
Antes de mais nada, tenho que contar como tudo isso começou.
Certo dia estava eu, ensinando meu filho a ler:
- Filho, "s" com "a" "sá", "s" com "e" "sê", "s" com "i" "sí"...
Até aí tudo bem, tudo normal, sem grandes dificuldades não é senhoras e senhores.
Continuando...
- Vamos lá filho! "c" com "a" "ká", "c" com "e" "cê"...
Quando num tom de indignação dentro de mim mesmo.
- "cê"???
Para não deixá-lo sem o término desta explicação, disse:
- Bom filho, quando você crescer eu te explico porque "c" com "e" é "sê" e não "quê". Então sem mais delongas...
- "C" com "a" "ká", "c" com "o" "kô", "c" com "u" "ku"... (aqui deixamos a malícia de lado).
Eis o "x" da questão.
Rola, ou já rolou algo assim com você e seu filho? Pois é, quantos pais (dedicados) já passaram por isso. Digo "dedicados" pois conheço alguns pais, que si quer dão a mínima para o aprendizado dos filhos na escola, bom, mas não é este o caso, embora isto venha a ser tão importante quanto ensinar seu filho a conhecer dinheiro e saber fazer troco. há tanta coisa para discutir aqui hehe... Mas vamos ao que interessa.
Foi nesta ocasião, que comecei a dar importância a gramática, do nosso Português nesta nova direção, já aviso que não se encontra aqui um professor de gramática, então não ficará difícil entender o que vou dizer (hehehe...). Ora, eu costumo me esforçar para escrever corretamente, a não ser por alguma distração que me faça comer palavras, ou preguiça de pôr algum acento, mas foi inevitável que eu chegasse neste paradoxo. Não quero dizer aqui, que todo o Português deva ser desconsiderado, pois vejo que há excessões para alguns, de suma importância, mas, e se nós usássemos da interpretação da frase e não apenas da palavra em si, como por exemplo:
"a não ser por alguma distração que me faça comer palavras, ou preguiça de pôr algum asento", note que escrevi "acento" com "s". Já que o "s" nasceu para representar o fonema "ésse", nada mais justo que fosse colocado aqui não é? Sim mas neste caso a letra "c" mostra que se trata de acentos que se encontram em palavras, assim não é preciso interpretar a frase para se descobrir do que o sujeito está falando. Será que alguém no cotidiano vai ler um texto e não ter noção do que ele está tratando?
Pense comigo, um norte americano, um chinês e um alemão, querem aprender o Português, como eles lidarão com estes "problemas" fonéticos? Pois se derrepente o "c" que fazia "ká", agora com "e" faz "sê" (claro isso é só um exemplo de muitos outros que quero demonstrar no decorrer das postagens). Que difícil é facilitar a entrada de capital estrangeiro, pois sim, como você se sentiria ao perceber que a língua portuguesa do Brasil estivesse vindo a se tornar uma das línguas mundiais, pessoas no mundo diriam:
- "O Português é muito fácil de aprender, puxa quero aprender mais para ter mais mercado no Brasil."
outro diria assim:
- "É mesmo, também acho, mas eu quero aprender o Português para importar produtos de lá, soube que a qualidade é ótima."Será que os renomados, estudados e escritores da academia de letras brasileira, nunca pensaram nisso? Homens de garbo e elegância, perderiam para um reles mortal como eu?
Acho pouco provável, mas quero aqui expor as minhas analogias, e tentar identificar se é possível transformar o Português na língua mais fácil do mundo, para uma criança e um estrangeiro aprender.
Ah! e para ninguém mais errar no soletrando... hehehe...
Bruno Oliveira.
continua....
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